terça-feira, 25 de outubro de 2016

Especial ANPOCS em Caxambu


O uso do corpo na língua de sinais, o discurso em si_ e o seu papel social e político. 

                                                                         Por Roberta Nogueira


Com a palavra, a pesquisadora Regiane Lucas Garcês.



                                                                À direita, a pesquisadora Regiane (UFMG).


Seminário Temático: Dinâmicas subjetivas e espaço público: gramáticas emocionais, corporais e estéticas
                                                       

"A Língua Brasileira de Sinais é uma língua reconhecida legalmente pelo governo brasileiro em 2002. E ela parte da premissa de que é a língua de uma comunidade, assim como a língua portuguesa, a inglesa. Ela pertence, no entanto, à modalidade espaço- visual, ou seja, ela precisa do corpo, dos corpos, das faces para se expressar. É da natureza da língua ser assim.

Qualquer posicionamento político que o surdo venha a fazer nas esferas públicas, ele prescinde desse posicionamento do corpo, que também serve como um lugar de impacto visual para aquelas pessoas que estão ali, como uma forma de mobilização, de defesa do próprio direito de uso da língua."




Em tempo...


A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências  Sociais - ANPOCS realiza sua 40ª edição de 24 a 28 de outubro. Com estimativa de mais de mil trabalhos inscritos, segundo informações da assessoria de imprensa e responsáveis. Os temas giram em torno de questões tais como, gênero, políticas públicas, movimentos sociais e antropologia das emoções entre outros, tendo em vista o atual panorama político e econômico brasileiro. Ensaios fotográficos, simpósios, colóquios, mesas redondas com pesquisadores de diversas partes do país do mundo promovem um rico espaço de debates e sábias provocações. 

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